Para desenvolver uma estratégia de marketing de conteúdo eficiente, é preciso ficar atento a uma série de fatores. Entre eles, um em específico pode fazer com que os seus artigos se destaquem nos mecanismos de busca – ou não. Tratam-se dos erros de SEO, que nada mais são do que práticas vistas com maus olhos pelo Google.
Mas que erros são esses? Eles envolvem desde a parte escrita até a falta de links relevantes ou mesmo excesso de palavras-chave – para citar apenas alguns exemplos. Sendo assim, para evitá-los, é preciso ter conhecimento técnico e, ao mesmo tempo, bom senso.
Neste conteúdo, vamos apresentar os 13 erros de SEO mais comuns e mostrar como você pode evitá-los no dia a dia. Vem com a gente!
A seguir, confira os erros que afetam diretamente o posicionamento dos conteúdos no Google e, principalmente, veja dicas práticas para não realizá-los.
Esse é um dos erros mais comuns e que impactam diretamente na legibilidade de um conteúdo. Se antigamente os textos eram mais “blocados”, justamente por ser o perfil das entregas jornalísticas, hoje é preciso ficar atento à hierarquia das informações e na forma com que são dispostas.
Nesse cenário, as principais dicas são:
Outro erro comum é não entregar a informação a que o artigo se propõe no título. Ou pior: deixar para responder a pergunta no final do texto – e de forma superficial.
Sendo assim, se a ideia deste blog post é apresentar os principais erros de SEO, precisávamos abordar isso logo de cara, no primeiro h2. Afinal, você clicou aqui para esclarecer suas dúvidas sobre isso, e não para saber o que é SEO, por exemplo.
Mas atenção: você não deve escrever um conteúdo robotizado e focado apenas nas boas práticas de ranqueamento. Lembre-se que precisamos escrever para pessoas e, portanto, a legibilidade é um critério essencial. Assim, chegamos ao próximo tópico.
Pode parecer contraditório, já que citamos acima que é importante seguir tais regras. Mas a verdade é que o SEO vai além de uma boa estruturação do texto.
É preciso avaliar a velocidade do site, por exemplo, pois a demora no carregamento pode fazer com que a pessoa desista e retorne ao Google para clicar no próximo link.
Nesse sentido, um dos pontos que você deve ficar atento é no excesso ou tamanho das imagens. Além disso, pense se é necessário mesmo adicionar Pop-ups, que são grandes ladrões de atenção.
O design da sua página também merece uma atenção especial. Tudo em excesso pode ser prejudicial, seja em termos de cores, imagens ou variação de fontes. Ou seja, harmonia e bom senso são essenciais!
Você é daquelas pessoas que acredita que, quanto mais palavras-chave no conteúdo, melhor? Pois esse é um dos erros de SEO que o Google mais pune, uma vez que ele vê como uma estratégia de manipulação.
Sendo assim, a repetição excessiva pode, inclusive, prejudicar a sua posição na SERP (Search Engine Results Page).
O grande problema aqui é que não há uma regra clara quanto à densidade. Porém, uma das recomendações é ficar entre 1% e 3% do volume total do conteúdo. Isto significa que, a cada 100 palavras, o termo poderia aparecer de 1 a 3 vezes.
Além disso, você pode utilizar sinônimos e palavras secundárias para evitar essas repetições desnecessárias.
Outro erro frequente é ter mais de um conteúdo indexado para a mesma palavra. Isso gera uma competição interna ou, usando um termo mais técnico, canibalização. Logo, o Google não consegue identificar qual é a página mais relevante, gerando punição.
Mas, e como evitar que isso aconteça? Confira nossas dicas:
No vídeo abaixo, você aprende a identificar páginas que estão se posicionando para o mesmo termo.
Existem vários fatores que indicam que um conteúdo possui baixa qualidade. Alguns deles são:
A ocorrência de qualquer um desses pontos leva à penalização por parte do Google, fazendo com que você perca credibilidade e, consequentemente, posições nas buscas.
Logo, o ideal é desenvolver materiais exclusivos e aprofundados, pensados de fato nas pessoas que irão ler. Lembre-se que os objetivos dos conteúdos são informar e educar os usuários.
Portanto, escrever mais do mesmo é um dos erros de SEO que você deve fugir.
Incluir links de sites externos é essencial, pois você está oferecendo artigos complementares para ampliar o conhecimento do leitor sobre o tema. Um exemplo é quando citamos um dado específico de uma pesquisa e disponibilizamos o local em que ela aparece na íntegra.
Porém, mais do que focar na quantidade, é preciso ficar atento à qualidade.
Isso porque links irrelevantes ou de sites sem credibilidade podem acabar prejudicando a sua própria relevância.
Para fazer essa ação de forma correta, siga nossas dicas:
Ainda neste ponto, fique atento aos links quebrados que, ao serem clicados, direcionam a pessoa para uma página de erro 404. Além de frustrar o leitor, que não irá obter a informação que queria, isso também prejudica na sua reputação.
Logo, antes de fazer qualquer linkagem, revise se está tudo certo. Além disso, posteriormente, você pode acessar o Google Search Console, que fornece essa informação na parte de rastreamento.
Outro erro de SEO comum é ignorar a linkagem interna, ou seja, deixar de incluir links que direcionam para páginas do seu próprio site. Com isso, você perde a oportunidade de aumentar o tempo de permanência do leitor, bem como a visibilidade de outros conteúdos.
Sendo assim, uma boa prática é selecionar artigos com temas complementares ou similares e incluir no seu novo conteúdo. Aqui, vale a mesma dica do tópico acima: crie textos âncoras relacionados. Ou seja, termos como “clique aqui” ou “leia mais” devem ser evitados ao máximo.
Porém, nada de exagerar na quantidade nem adicionar links fora do contexto, certo? Isso é considerado web spam, podendo gerar efeito contrário do desejado.
A meta descrição, como também é conhecida, é aquele pequeno texto que aparece logo abaixo do título na lista de resultados das buscas. Quando ela não é editada, a ferramenta captura os primeiros caracteres que aparecem no artigo, que podem não ser suficientemente atrativos para induzir ao clique.
Sendo assim, apesar de não ser um fator de ranqueamento, a falta de atenção nesse campo pode influenciar nos acessos que você recebe.
Mas e como escrever uma meta description atrativa? O ideal é que ela contenha informações concisas, que descreva resumidamente o que o texto traz e, principalmente, que possua a palavra-chave.
Além disso, a recomendação é que ela tenha entre 145 e 160 caracteres. Acima disso, não ficará visível para o leitor.
Obs: Na atualização mais recente no algoritmo do Google, ele passou a ignorar as meta tags. Ou seja, ele está disponibilizando o assunto que considera mais importante relacionado à pergunta realizada.
Isso significa que na meta descrição pode aparecer um trecho presente na metade do seu texto. Bem como o meta título pode ser substituído por um dos H2 ou H3.
Porém, vale destacar que esse ajuste é recente e ainda não se sabe qual a melhor estratégia para adotar. Logo, na dúvida, o ideal é continuar preenchendo os campos.
A URL nada mais é do que o endereço virtual do seu website. Quando pensamos especificamente nos conteúdos de blog, o que precisamos ficar atentos é no slug, termo que aparece logo após o seu domínio.
Aqui, um erro comum é não preencher esse campo no momento da publicação, fazendo com que a ferramenta puxe automaticamente o título. Além de ser mais longo que o ideal, o link pode trazer códigos e números – comum de ocorrer quando contém acentos. Logo, ela não fica intuitiva, prejudicando em pesquisas posteriores.
Sendo assim, prefira URLs sucintas e que façam sentido ao conteúdo. Neste caso, as melhores práticas são:
Ainda para justificar a importância de adicionar apenas o termo-chave, imagine se a nossa URL ficasse “como-evitar-os-13-principais-erros-de-SEO-e-ganhar-pontos-com-o-Google”. Grande, né?
Agora, o pior: após uns meses, podemos resolver adicionar mais um tópico. Teríamos que alterar a URL, porque ela não faria mais sentido. Logo, perderíamos todo o histórico de buscas e acessos, precisando retomar do zero o trabalho de indexação.
Black Hat é a expressão utilizada no marketing digital para se referir às estratégias para burlar as regras dos buscadores. Ou seja: são ações para enganar as ferramentas visando melhorar o posicionamento dos conteúdos no Google.
Um exemplo dessas técnicas nós já citamos aqui, que é repetir a palavra-chave de forma excessiva para tentar aumentar a relevância. Outro é realizar plágio, replicando um conteúdo que já existe, sem os devidos créditos.
A punição para esses casos varia de acordo com a gravidade da infração e a recorrência. Porém, pode variar entre queda de 50 a 950 posições no ranking até o banimento do Google.
Sendo assim, prefira adotar as boas práticas, pois o Google irá levar em consideração.
Além de deixarem o conteúdo mais rico e melhorarem a experiência dos usuários, as fotos e vídeos oferecem outras formas de ranqueamento. No caso, se adicionadas adequadamente, elas podem aparecer no campo específico de busca por imagem ou vídeo.
Com isso, além de ter a prévia no Google, ao clicar, a pessoa é direcionada para a sua página.
Mas e como otimizar esses materiais? Nas imagens, lembre-se de preencher o parâmetro alt text ao inseri-las, bem como adicionar legenda. Em contrapartida, opte por embedar ou incorporar os vídeos no blog, pois isso permite que o usuário assista na sua própria página – aumentando o tempo de permanência.
Esse não é um erro específico de SEO, mas que influencia no ranqueamento. Isso porque, ao divulgar os posts nas redes sociais, eles ganham um alcance muito maior.
Podendo, inclusive, chegar a pessoas influentes ou sites de grande relevância, criando um cenário propício ao compartilhamento e backlinks.
Por fim, outro equívoco comum é criar um conteúdo e nunca mais tocar nele. Ou seja, achar que não é preciso mantê-lo atualizado.
É preciso ter em mente que o Google promove cerca de 3.200 ajustes em seu algoritmo anualmente, visando tornar os resultados ainda mais relevantes. Logo, é preciso acompanhar as mudanças e fazer os ajustes necessários.
Com a democratização da internet, qualquer pessoa pode escrever e publicar em um blog. Porém, quando vemos essa lista de erros de SEO fica claro que, pensando em marketing de conteúdo, é essencial ter conhecimento na área.
Na Dialetto, temos especialistas que atuam em todo o processo de produção, desde a escolha mais adequada de palavra-chave até o conteúdo final. Nós fazemos uma imersão no cliente para entender as dores e necessidades dos seus públicos, oferecendo, assim, um material que de fato irá gerar melhores resultados.
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