Empresas que adotam uma cultura data driven tendem a tomar decisões mais consistentes. Isso porque elas são orientadas por dados reais, coletados de diversas fontes e maneiras e, principalmente, analisados de forma estratégica.
Segundo relatório do Capgemini Research Institute, é possível obter 70% mais receita por colaborador e gerar até 22% mais lucro ao incluir essa cultura em um negócio. Apesar dos números serem significativos, menos de 40% das organizações tomam ações com base em dados. Logo, se você está lendo esse conteúdo, tem uma oportunidade de ouro de repensar sua estratégia e se destacar da concorrência.
Quer saber tudo sobre a cultura data driven e, principalmente, entender como dar o primeiro passo para implementar na sua empresa? Siga com a gente!
Cultura data driven é uma forma de gestão em que a interpretação de dados internos e/ou externos é aplicada em todos os âmbitos de atuação de uma empresa.
Ou seja, é quando a tomada de decisão ocorre após a coleta e a posterior análise minuciosa de indicadores. Saindo de vez do “fiz isso porque eu acho” e adotando o “fiz isso com base nos insights gerados pelos dados”.
Apesar do termo estar ganhando força nos últimos anos, suas práticas já são debatidas há bastante tempo. Afinal, trata-se de uma extensão da ciência de dados, praticada através de ferramentas como:
O grande desafio de adotar a cultura data driven está em tornar os dados acessíveis, integrados e, principalmente, de fácil interpretação e análise. Bem como atrair profissionais capacitados para analisarem e gerarem conclusões.
A boa notícia é que hoje já existem ferramentas e softwares que automatizam especialmente a parte de coleta e distribuição desses indicadores. Além disso, as pessoas estão entendendo a importância de dar esse passo, atraindo mais talentos interessados em se desenvolver.
São diversas as vantagens de adotar uma cultura data driven em uma empresa de tecnologia. Em resumo, podemos dizer que a organização passa a ter mais argumentos e insumos para justificar estratégias e decisões.
Além disso, pensando que se trata de um mercado competitivo e muitas vezes volátil, com os dados é possível crescer de forma mais consistente e sólida. Evitando, por exemplo, investimentos desnecessários e até mesmo contratações em excesso, que podem gerar layoffs – comum quando é preciso retomar a saúde financeira.
Veja a seguir os principais benefícios:
Empresas com cultura data driven conseguem aumentar a eficiência dos seus processos, uma vez que são capazes de mensurar a diferença entre esforços aplicados e resultados obtidos.
Além disso, através desse acompanhamento de indicadores é possível encontrar gargalos no dia a dia, permitindo atuar de forma ágil, minimizando os prejuízos.
Um estudo publicado pela revista Harvard Business Review mostrou que 48,4% das empresas reduziram seus custos após implementarem a cultura data driven.
Mas por que isso ocorre? Quando se tem dados, fica mais fácil compreender o cenário do negócio como um todo e entender como os recursos estão sendo utilizados. Desta forma, é possível saber quando é momento de reduzir custos ou mesmo de investir mais em determinado setor.
Além disso, o tempo gasto nessa dinâmica analítica é muito menor, se compararmos com as antigas análises feitas manualmente, em tabelas que não conversam entre si. Consequentemente, é possível direcionar melhor a atuação das pessoas, para que elas atuem cada vez mais na estratégia do negócio.
Quando são os dados que direcionam as decisões, as pessoas passam a ter mais clareza sobre sua atuação. Ou seja, elas têm embasamento para agirem, sem a necessidade de constante validação.
Além de promover confiança e independência, isso aumenta a velocidade com que os projetos e as demandas são entregues.
Como mencionamos, ser data driven significa deixar de lado as decisões baseadas em suposições. Com dados e fatos, é possível adotar caminhos mais certeiros, evitar atrasos e retrabalhos e, ainda, alcançar melhores resultados.
Um dos grandes diferenciais dessa visão data driven é a possibilidade de prever problemas e tendências. Isso ocorre porque, através do histórico de indicadores e seu acompanhamento frequente, é mais fácil reconhecer padrões.
Um exemplo muito comum pensando no segmento de tecnologia é a sazonalidade. Percebemos que grande parte dos nossos clientes, que são B2B, têm uma redução nas vendas nos meses de dezembro e janeiro, devido ao período de festas de final de ano e férias.
Quando se sabe desse tipo de informação, é possível direcionar melhor as estratégias de marketing de acordo com os movimentos comuns do mercado.
Além desses benefícios, uma cultura data driven permite:
A primeira coisa que você precisa ter em mente é que criar uma cultura data driven vai muito além de coletar dados. É uma filosofia que deve ser incorporada em toda a empresa, uma vez que esses indicadores devem ser transformados em informações e utilizados na tomada de decisão de fato.
Outro ponto importante é que, sem tecnologia, dificilmente será possível tirar a ideia do papel – literalmente. Afinal, a automação elimina uma série de etapas que demandam tempo e energia de pessoas, bem como promovem a integração dos dados do negócio como um todo. Permitindo, com isso, uma visão global mais eficiente.
Após essas explicações preliminares e necessárias, veja como colocar suas ideias em prática!
A seguir, trouxemos as etapas essenciais para que você consiga não apenas iniciar, mas ter uma cultura data driven eficiente:
Uma coisa é certa: as empresas geram muitos dados e nem todos precisam ser priorizados. Sendo assim, delimite o que você deseja entender, metas que devem ser atingidas ou qual pergunta quer responder através da análise.
Vamos supor que o objetivo seja ampliar o número de pessoas que conhecem a marca. Para isso, será necessário coletar informações sobre investimentos anteriores em assessoria de imprensa, marketing de conteúdo ou mesmo ABM, por exemplo, para determinar períodos em que os resultados foram melhores. Assim como avaliar tendências de mercado, evitando cair na armadilha da sazonalidade, que citamos anteriormente.
Agora, se o mais urgente for reduzir custos na operação, você pode coletar dados relacionados aos gastos internos para entender onde eles estão mais altos e se de fato são necessários.
Falamos sobre isso acima, mas não custa reiterar: sem tecnologia, dificilmente será possível incorporar uma cultura data driven. É essencial contar com ferramentas que coletem, armazenem e organizem os dados para que vocês os analisem com agilidade.
Existem soluções que fornecem relatórios personalizados, dashboards interativos e gráficos que tornam a visualização muito mais prática, bem como auxiliam na geração de insights.
Entre as opções disponíveis estão:
Foi-se o tempo em que somente a diretoria tinha acesso aos dados de negócio. Se você deseja difundir essa cultura precisa garantir que todas as áreas consigam visualizar seus indicadores. Afinal, como as equipes poderão tomar decisões eficientes se não conseguirem interpretar o cenário com clareza?
Um erro comum é a empresa decidir adotar uma cultura data driven e exigir que o colaborador se adapte a isso sem oferecer qualquer opção de desenvolvimento.
Para que isso dê certo, ofereça treinamentos para que as pessoas obtenham os conhecimentos necessários e também entendam a importância dessa mudança. Com isso, fica até mais fácil promover engajamento na equipe no dia a dia.
Uma cultura data driven requer regularidade nas análises. Isto é, não basta coletar, organizar e interpretar indicadores uma única vez e promover uma mudança isolada.
É preciso ter em mente que essa filosofia envolve o acompanhamento constante de movimentos e tendências, para que os impactos no negócio sejam relevantes.
Sendo assim, é preciso transformar a cultura de fato e incorporá-la em todos os âmbitos da empresa. Com o tempo, você verá que não se sentirá mais seguro para tomar decisões sem os dados. Afinal, eles geram insights que, de outra forma, dificilmente você teria acesso para dar um passo certeiro.
Aqui na Dialetto, nós criamos uma série de relatórios e apresentamos com regularidade aos nossos clientes, com o intuito de entendermos o cenário com clareza e pensarmos em estratégias cada vez mais eficientes. Isso permite que, mesmo os clientes que não tem uma cultura data driven difundida internamente, consigam tomar decisões eficientes no que tange a comunicação.
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